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O deputado estadual Artagão Júnior (PMDB) admite que, nem sempre, o projeto pensado inicialmente traz os benefícios esperados. De acordo com ele, algumas leis carecem de estudos mais aprofundados antes de serem aprovadas. "Assim como tudo na vida, não acertamos sempre, mesmo sendo assessorados a todo o momento", justifica. "O importante é que a lei seja revogada ou modificada assim que percebamos sua ineficiência."

Autor da polêmica lei que, desde outubro do ano passado, obriga restaurantes e lanchonetes a usarem embalagens para acondicionar individualmente canudos e guardanapos de papel, o deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) reconhece que algumas leis ainda são aprovadas na Assembleia Legislativa sem necessidade. "Alguns projetos são feitos por um segmento específico e, devido ao desconhecimento dos demais, acabam passando", argumenta o deputado.

Por sua vez, o vereador Pedro Paulo (PT), de Curitiba, revela que muitos colegas de legislatura sugerem projetos apenas para dizer que apresentou um grande número de propostas. "Mas o reconhecimento popular vem da qualidade e não da quantidade de ideias apresentadas", diz.

Já o presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), sai em defesa dos parlamentares. Ele diz acreditar que, se uma lei é proposta, é porque ela apresenta alguma função relevante. Segundo Derosso, falta, na verdade, fiscalização e um debate constante com a sociedade. "Quando uma lei entra em vigor, é importante orientar a população sobre como ela deve proceder."

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