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Brasília - O PMDB deflagrou um amplo processo de renovação de quadros para se fortalecer para o confronto com o PT em 2012, com foco principal em São Paulo. Mas o esforço para atração de novos e velhos talentos – já que a estratégia contempla a refiliação de ex-peemedebistas – amplia-se para outros estados, como Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Em São Paulo, as recentes filiações do deputado Gabriel Cha­­lita e do presidente da Fe­­deração das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que trocaram o PSB pelo PMDB, robusteceram o partido para as eleições municipais. O PMDB vê em Chalita um nome competitivo para a prefeitura de São Paulo, fato já publicamente reconhecido pelo presidente do PT, deputado Ruy Falcão.

Mas a ambição do PMDB vai além da capital: o partido tem como meta eleger o maior número de prefeitos nos 21 municípios paulistas com mais de 200 mil eleitores. Uma das novas aquisições foi o ex-prefeito de Sorocaba e ex-deputado Renato Amary, que estava há 20 anos no PSDB. Amary deverá disputar a prefeitura de Sorocaba, município com mais de 400 mil eleitores.

O fortalecimento do partido em São Paulo conjuga o retorno de velhos caciques, como o ex-governador Luiz Antonio Fleury, com a chegada de famosos, como o cirurgião plástico Charles Yamaguchi, que deve se lançar candidato a vereador. São Paulo tornou-se o foco dessa renovação pela necessidade de preencher a lacuna deixada por Orestes Quércia. Mas a estratégia alcança outros estados, com menor impacto para não ameaçar lideranças locais.

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