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No relatório preliminar da CPI dos Sanguessugas, aprovado nesta quinta-feira, o PL e o PTB são as legandas com maior número de parlamentares suspeitos de envolvimento na máfia das ambulâncias. Ao todo, são 72 parlamentares citados no parecer do relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), sendo que 62 são de partidos que fazem parte da base do governo, e não 59, como divulgado anteriormente.

O PL tem 18 denunciados e o PTB, 16. Na seqüência do ranking dos partidos envolvidos no esquema está o PP, com 13 parlamentares. Os três partidos também estavam envolvidos no escandâlo do mensalão. O PSB tem quatro parlamentares e o PT, dois. Do PMDB, são oito parlamentares. O partido, porém, está dividido e boa parte da bancada faz oposição ao governo. O PRB, partido do vice-presidente José Alencar, tem um parlamentar na lista.

Apesar do envolvimento da atual base aliada com a família Vedoin, apontada como chefe do esquema, a venda superfaturada de ambulâncias com recursos de emendas parlamentares ao Orçamento teve início em 1999, portanto, no governo passado.

O PFL tem sete deputados envolvidos. O PSDB aparece na relação porque ainda não foi efetivada a desfiliação do deputado Paulo Feijó (RJ), pedida pelo deputado no último dia 2. Também integram a lista um deputado sem partido. O nanico PSC tem um parlamentar na lista.

Todos os 72 denunciados responderão a processo por quebra de decoro parlamentar nos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado.

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