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Os dirigentes dos partidos que trabalham para formar uma aliança de oposição ao governo reagiram indignados às declarações do presidente estadual do PMDB, Dobrandino da Silva. Lideranças do PSDB, PDT e PFL são taxativos em afirmar que o candidato do grupo é o senador Osmar Dias (PDT) e afastam qualquer chance de uma aliança com o partido de Requião.

O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, declarou que não está conversando com o PMDB e ninguém está autorizado a negociar alianças. "Nosso candidato é o Osmar Dias e o PSDB não vai fazer conversa escondida, nem acordo branco", assegurou. Para o tucano, o governo está tentando desarticular a oposição e criar divergências.

O vice-presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, disse que a determinação é que o senador seja candidato e, enquanto houver esse compromisso, não há possibilidade de analisar qualquer outro encaminhamento político. O líder do PDT, Luiz Carlos Martins, ressalta que o único plano é lançar Osmar Dias e o resto é especulação. "O PDT não participa de leilão."

Os tucanos também repudiam a hipótese de aliança levantada pela direção do PMDB. "O Dobrandino que organize o partido dele que está uma bagunça nacionalmente. No nosso partido mandamos nós", criticou o líder do PSDB, Ademar Traiano.

O PFL, outro partido que dá suporte à candidatura de Osmar, não ficou de fora da polêmica. Segundo o líder da bancada, Plauto Miró Guimarães, o que há de concreto é que será formada uma frente de oposição, liderada por Osmar Dias.

Já o presidente da Assembléia Hermas Brandão (PSDB) não descarta uma aproximação com o PMDB. Segundo ele, se Geraldo Alckmin (PSDB) tiver o apoio do PMDB nacional não há razão para que a mesma união não ocorra "aqui embaixo" porque a prioridade é eleger o presidente da República. (KC)

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