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O gerente administrativo Leonel Sabino, de 42 anos, estava dentro de um vôo da TAM com destino a Curitiba por volta das 18h30 quando recebeu a informação do comandante da aeronave de que o avião em que estava não iria mais decolar e deveria voltar ao hangar. "Ele não disse qual foi o problema e nós retornamos. Aqui (no saguão do aeroporto) descobrimos que era um avião que havia se acidentado."

Sabino estava entre as dezenas de passageiros na fila para remarcação de vôo da TAM por volta das 20h45 desta terça-feira (17). A fila ultrapassava metade do saguão de embarque do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da Capital. Também foram verificadas grandes filas nos check in da companhia Gol.

O gerente estava preocupado porque, além da fila que estava enfrentando, não sabia onde iria dormir. "Eles informaram que os passageiros em conexão teriam direito a hotel, mas os que não tivessem conexão não teriam. Vou ter que me virar e o pior é que já recebi a notícia de que os hotéis aqui da região estão todos lotados". O gerente que mora em Curitiba estava em São Paulo desde a segunda-feira (16) a trabalho.

Queda de energia

Às 20h55, em meio ao tumulto no saguão do Aeroporto de Congonhas com extensas filas para remarcação de passagens, houve uma queda de energia. Por alguns segundos, todas as luzes se apagaram.

Os passageiros chegaram a gritar, mas rapidamente a energia foi restabelecida. Desde as 19h50, quando a Infraero informou nos alto-falantes que todos os pousos e decolagens foram interrompidos, começaram a se formar extensas filas nos balcões das companhias aéreas para remarcação de passagens.

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