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Brasília (AE) – O envio ao Conselho de Ética da Câmara dos pedidos de cassação dos deputados apontados pelas comissões parlamentares de inquérito dos Correios e do Mensalão de envolvimento em suposto esquema de corrupção poderá ser adiado em uma semana.

O quarto secretário da Câmara, deputado João Caldas (PL- AL), estuda pedir tempo para analisar o relatório da comissão de sindicância na reunião da Mesa marcada para terça-feira. Com isso, os 13 deputados terão mais prazo para decidir se renunciarão aos seus mandatos para fugir das penas da cassação.

"Devo pedir vista porque eu não conheço bem as denúncias nem as defesas dos deputados", disse Caldas. O deputado defende que a Mesa analise cada caso de forma separada.

"A disposição dos membros da Mesa é levar todos ao conselho, fugindo da sua responsabilidade", disse Caldas. Caso o deputado cumpra a disposição de pedir vista, a Mesa só deverá voltar a analisar o caso no dia 18.

Vista

Regimentalmente, a Mesa terá de conceder vista pelo prazo de duas sessões.

Como haverá um feriado na quarta-feira, esse prazo será contado a partir de quinta-feira.

O relatório da comissão recomenda o envio ao conselho os processos contra os deputados João Magno (PT-MG), Josias Gomes (PT-BA), José Mentor (PT-SP), Professor Luizinho (PT-SP), Wanderval Santos (PL-RJ), Vadão Gomes (PP- SP), Pedro Corrêa (PP-PE), José Borba (PMDB-PR), João Paulo Cunha (PT-SP), Paulo Rocha (PT-PA), Pedro Henry (PP-MT), José Janene (PP-PR) e Roberto Brant (PFL-MG).

O mesmo relatório argumenta que os processos contra José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG) não são necessários porque eles já estão sendo processados pelo conselho.

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