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Um pedido de vista do deputado Nelson Trad (PMDB-MS) adiou para semana que vem a votação do relatório de Moroni Torgan (PFL-CE) que pede a cassação do mandato de Vadão Gomes (PP-SP). Ao justificar seu pedido, Trad disse que não poderia admitir que a decisão sobre o caso fosse tomada da mesma forma como o plenário da Câmara tem votado as cassações de mandato, com "um quórum esquálido".

Apenas 11 parlamentares estavam no Conselho, que é composto por 30 membros, 15 titulares e 15 suplentes. Até agora o PT não indicou parlamentares para ocupar as vagas titulares que surgiram após a renúncia de integrantes do Conselho em protesto contra a absolvição de deputados pelo plenário, contrariando recomendações do colegiado.

No início da reunião, o presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), informou os nomes dos novos integrantes do PPS no órgão. O deputado Cláudio Magrão (SP) assume, como titular, a vaga deixada por Júlio Delgado (MG). Como suplente, o PPS indicou o deputado Raul Jungmann (PE). Na semana passada, o partido havia desistido de fazer indicações, mas voltou atrás.

Vadão é acusado de receber R$ 3,7 milhões do empresário Marcos Valério. A entrega do dinheiro teria sido feita no saguão de um hotel em São Paulo, em duas datas. O parlamentar nega a acusação.

O processo contra Vadão Gomes é o penúltimo a ser apreciado pelo Conselho de Ética, no caso do suposto mensalão. Além dele, faltará julgar o parecer contra José Janene (PP-PR). A maioria dos pareceres do conselho é pela cassação, mas no plenário a história é diferente.

Das dez recomendações de cassação do conselho, três foram acatadas pelo plenário: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Correa (PP-PE). Renunciaram antes da abertura dos processos: Bispo Rodrigues (PL-RJ), Valdemar Costa Neto (PL-SP), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR).

Foram absolvidos em plenário: Romeu Queiroz (PTB-MG), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), João Magno (PT-MG), Wanderval Santos (PL-SP) e José Mentor (PT-SP). Tiveram pedido de arquivamento do processo: Pedro Henry (PP-MT) e Sandro Mabel (PL-GO). O deputado Josias Gomes (PT-BA) aguarda julgamento no plenário da Câmara.

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