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O servente de pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, de 22 anos, garantiu, nesta quinta-feira (29), não ter violentado e estrangulado Gabrielli Cristina Eichholz, de um ano e meio. O crime aconteceu em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Joinville (SC), em 3 de março. A menina foi encontrada dentro da pia batismal. Há dois dias, o Ministério Público denunciou o rapaz pelo crime e pediu prisão por, pelo menos, 30 anos.

No Presídio Regional de Joinville, o acusado afirmou que não cometeu o crime e que deseja fazer exame de DNA para comprovar sua inocência. "Não fui eu. Eu confessei num momento de fraqueza, para acabar logo com aquilo. Pensei que eles iam ver que eu não tinha feito isso. Eu quero fazer aquele exame [DNA] para provar que não fui eu", afirmou.

Segundo o promotor Andrey Cunha Amorim, que denunciou Rosário, não há como fazer exame de DNA, porque nenhum material foi coletado do corpo da menina. Segundo ele, também não foi feito exame com o primeiro suspeito, um adolescente de 17 anos.

Rosário contou que, durante a reconstituição do crime, se baseou no que os policiais disseram no dia em que ele foi preso, em 12 de março. O delegado regional de Joinville, Dirceu Silveira Júnior, não quis comentar a declaração do acusado. "O inquérito foi concluído, está em juízo e temos convicção de que foi ele", declarou.

O crime

Gabrielli foi levada a um culto da Igreja Adventista do Sétimo Dia em 3 de março. Ela foi deixada em uma sala para brincar com outras crianças e desapareceu. Depois, seu corpo foi encontrado no tanque batismal do templo. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ela foi violentada e estrangulada.

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