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  • Alvaro Dias, senador (PSDB-PR)

Um assessor da prefeitura de Cascavel e outro ligado ao governo do Paraná se passaram por professores para "agradecer" o governador Beto Richa durante a cerimônia de inauguração do radar meteorológico da cidade do Oeste do estado, na sexta-feira. Eles seguravam faixas de agradecimento. Foram identificados Ivan Serafim Borges, assessor do prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT), e Pedro Silvério, diretor da 7ª Circunscrição Regional de Trânsito. Fora do local da cerimônia, professores protestavam contra o governo. Borges negou que tivesse organizado a manifestação em favor de Richa. "Sou gente do povo, minha vida é no meio do povo", afirmou. Pedro Silverio disse que "qualquer um pode levantar uma faixa". Ele não informou quem levou as faixas e disse que a manifestação foi "instantânea". A prefeitura de Cascavel não comentou o caso. O governo do estado disse desconhecer a iniciativa dos assessores, que virou piada nas redes sociais.

Baianos e goianos

Repercutiu uma declaração feita pelo prefeito de Carlos Barbosa (RS), Fernando Xavier da Silva (PDT). Ao comentar os indicadores sociais do município, ele disse que uma possível migração de "baianos e goianos" poderia representar o fim da "tranquilidade" na cidade da serra gaúcha. A declaração repercutiu mal nas redes sociais. A assessoria da prefeitura alegou que a frase "foi tirada do contexto e que ele não quis se referir especificamente a moradores de Goiás e Bahia", mas que usou os dois estados como exemplo para falar de migrantes. O prefeito não comentou o caso.

O número

R$ 682 mil é o valor da multa aplicada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro ao deputado federal e pré-candidato ao governo do estado Anthony Garotinho (PR) por "promoção pessoal" em propaganda de sua legenda na tevê e no rádio em outubro de 2013.

A guerra continua

Os advogados do empresários Max Schrappe ingressaram ontem com um agravo regimental no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão liminar, do ministro Gilmar Mendes, que reconduziu Fabio Camargo à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC). Um dos argumentos de Mendes foi que, assim como na magistratura, o cargo no TC é vitalício e, portanto, Camargo só poderia ter sido afastado após o trânsito em julgado do caso. Segundo o advogado Gustavo Sartor de Oliveira, porém, a regra não se aplica à situação, uma vez que há vícios na origem do processo que elegeu Camargo. "Não era para ele estar lá [no TC] e, assim, não se pode falar em vitalicidade", defendeu.

Pinga-fogo

"É difícil esconder aí um objetivo eleitoral escuso, esconder os números da realidade, já que o governo procura nas ações administrativas que desenvolve, e sobretudo através da comunicação oficial, dourar a pílula."

Alvaro Dias, senador (PSDB-PR), sobre a decisão do IBGE de suspender a divulgação dos resultados trimestrais da Pnad Contínua, pesquisa que mede indicadores sociais e a situação do mercado de trabalho. Para o senador, a suspensão tem objetivos eleitorais.

Colaboraram: Luiz Carlos da Cruz, correspondente em Cascavel, e Euclides Lucas Garcia.

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