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Informações preliminares dos peritos que analisaram o ônibus incendiado no meio da tarde de segunda-feira na cidade de Rio Grande, a 320 quilômetros de Porto Alegre, praticamente esclareceram a causa do fogo: um galão do solvente tíner que era transportado atrás do banco do motorista, Alexandre Muniz.

Nesta terça-feira, cinco pessoas ainda estavam internadas no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Rio Grande, três delas em estado grave. Uma jovem, Bruna Correa Moreira, com 14 anos e queimaduras em 40% do corpo, foi transferida para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, um hospital de referência em queimados.

- Está praticamente descartada a possibilidade de que o incêndio tenha sido criminoso ou resultado de uma sabotagem. O motorista recebeu o galão na Praça Almirante Tamandaré, onde se iniciou a viagem, a pouco mais de cem metros do local do incêndio, e deveria entregá-lo na empresa. O solvente pertencia à empresa - esclareceu o delegado titular da 4ª. Delegacia de Polícia de Rio Grande, Elione Luiz Lopes, depois de ouvir formalmente as primeiras nove testemunhas.

O delegado também conversou informalmente com o motorista, que permanece internado na UTI da Santa Casa. Durante a conversa ele confirmou que o solvente pertencia à empresa. Como o solvente resultou no incêndio, segundo ele, somente será esclarecido no relatório final da perícia:

- Ainda desconhecemos o que concorreu para a combustão - esclareceu ele.

Por isso, acrescentou que ainda é cedo para identificar os responsáveis pelo acidente. Um aspecto importante a esclarecer, disse o delegado, é se o motorista sabia ou não o que estava transportando.

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