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O governo do estado também passará por mudanças na administração daqui a um mês. Com a saída do governador Roberto Requião (PMDB) para concorrer ao Senado ou à Presidência da República, o vice-governador, Orlando Pessuti (PMDB), assumirá o comando do Executivo paranaense a partir de abril.

Diante do pouco tempo que restará de mandato – apenas nove meses –, especialistas acreditam que Pessuti usará o período como palanque já de olho na sucessão estadual de outubro, quando ele deve disputar a vaga de governador.

Para Carlos Luiz Strapazzon, professor de Ciência Política do UniCuritiba, Pessuti tentará capitalizar a carreira aprovei-tando a oportunidade para testar sua aceitação e força política. "O Pessuti está direcionado para um projeto eleitoral e deverá usar esse período como palanque para tentar aparecer", avalia ele. "É uma oportunidade muito importante para a trajetória política dele. Ele terá dividendos eleitorais ou vai enterrar de vez a expectativa de ir mais longe no Executivo."

Uma das tarefas mais difíceis, segundo o professor, será substituir Requião. "O Pessuti não vai conseguir ser maior que o governador anterior. A presença do Requião é muito forte, muito impactante."Strapazzon afirma ainda que não haverá espaço para grandes feitos em tão pouco tempo. "É claro que ele vai tentar fazer algumas ações que possam trazer dividendos eleitorais. Ele é um potencial candidato a outros cargos e não vai deixar passar em branco esse período. Mas, no geral, acredito em um fim de mandato morno." (ELG)

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