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São Paulo - Uma das maiores polêmicas na área externa do governo Lula foi a relação com Teerã. O Irã sofre pressão internacional por seu programa de enriquecimento de urânio, pois potências lideradas pelos Estados Unidos temem que a nação persa busque uma arma nuclear, o que é negado pelo regime iraniano.

O Brasil tem defendido uma postura de negociação, rejeitando condenar o país em votações da ONU. Em junho passado, o Conselho de Segurança (CS) da ONU aprovou uma quarta rodada de sanções ao Irã por seu programa nuclear. Apenas Brasil e Turquia se opuseram.

Após vencer nas urnas, Dilma se distanciou de algumas posturas do governo Lula em relação ao Irã. A presidente do Brasil qualificou como "uma coisa muito bárbara" a pena de morte por apedrejamento imposta a Sakineh Mohammadi-Ashtiani (foto), condenada à morte por adultério. Além disso, Dilma criticou o fato de o Brasil se abster em votações condenando o Irã por desrespeito aos direitos humanos. "Acho que ela será mais ligada nesses temas de direitos humanos do que tem sido o presidente Lula", diz Riordan Roett, da John Hopkins University, nos EUA.

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