O presidente do PT de Minas Gerais, deputado federal Reginaldo Lopes, rebateu nesta sexta-feira (16) as declarações do líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza, que defendeu que os pré-candidatos do partido - Patrus Ananias e Fernando Pimentel - cedam em favor do peemedebista Hélio Costa na disputa pelo governo estadual. Lopes disse que não acredita que possa haver intervenção no diretório mineiro e reafirmou a disposição dos petistas de lançar candidato próprio.
"Estou esperando ele vir aqui defender a tese na base. O Vaccarezza sabe disso: que não existe definição no PT de cima para baixo. Existe de baixo para cima", afirmou o deputado. "Ele não pode achar que dá ordem lá de cima. Ele tem de cuidar de São Paulo, porque Minas tem direção".
Patrus e o ex-prefeito de Belo Horizonte se inscreveram para disputar prévias marcadas para o dia 2 de maio. PT e PMDB já chegaram a um acordo visando um palanque único em Minas para a presidenciável petista Dilma Rousseff. E estipularam para o dia 9 de maio o anúncio do nome da base aliada.
Lopes já admite o palanque único, mas disse que não adianta o PMDB impor prazo. Segundo o deputado, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nem o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, chegaram a solicitar que o PT mineiro desista da candidatura própria. "Minas não vai a reboque", avisou.
Por meio do Twitter, Pimentel reiterou hoje que a base aliada terá apenas um candidato em Minas, mas classificou como "boataria" notícias de que já estaria definido que Costa será o candidato ao governo.
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