• Carregando...
Ênio Verri: PT precisa se preparar caso Osmar desista da candidatura | Antônio More/Gazeta do Povo
Ênio Verri: PT precisa se preparar caso Osmar desista da candidatura| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Integrantes da direção estadual do PT se reúnem hoje com dirigentes nacionais do partido em Brasília para discutir a situação eleitoral no Paraná. As conversações entre PT, PMDB e PDT sobre a disputa estadual continuam. No entanto, os petistas já trabalham com a possibilidade de ter candidato próprio ao governo do Paraná e não fechar aliança com o PMDB. Com isso, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, teria um palanque duplo no Paraná. O do governador Orlando Pessuti, que pode concorrer à reeleição pelo PMDB e o do candidato do PT, que ainda segue indefinido.

O presidente do partido no PT, deputado Ênio Verri, alega que a legenda não pode esperar até amanhã por uma decisão do senador Osmar Dias (PDT) sem se preparar para uma possível negativa do pedetista em concorrer ao governo. "O senador Osmar Dias deixou muito claro que ele teria dificuldade de ser candidato ao governo com o senador Alvaro Dias [irmão de Osmar] sendo vice do candidato José Serra. Isso o atingiria de maneira pessoal. E, portanto, ele não seria candidato. Como está praticamente confirmada a candidatura do senador Alvaro Dias a vice, então nós não podemos esperar mais. Temos que caminhar", afirmou o petista.

Mais cotado para ser o candidato da base governo Lula no Paraná, Osmar foi surpreendido no fim da semana passada com o anúncio de que seu irmão, o senador Alvaro Dias (PSDB), deverá ser o candidato a vice na chapa do presidenciável tucano José Serra. Como existe um acordo entre os irmãos de não entrarem em embates eleitorais, é provável que Osmar desista da candidatura caso seja confirmada a escolha de Alvaro.

Segundo Verri, o palanque duplo para Dilma no estado teria a vantagem de garantir espaço para todos os candidatos a senador da base aliada. Com a saída de Osmar da disputa ao Palácio Iguaçu, o provável é que ele tente concorrer à reeleição ao Senado. Com isso, já seriam três candidatos de partidos da base governista no estado na disputa ao Senado. Além de Osmar, Gleisi Hoffmann, do PT, e o governador Roberto Requião, do PMDB, também são pré-candidatos ao Senado.

Do lado do PMDB, as conversações para a formação de uma aliança continuam. "Temos ainda um tempo para caminhar na direção de uma coligação interpartidária", afirmou o presidente estadual do partido, deputado Waldyr Pugliesi, que garante que os partidos estão trabalhando com todas as possibilidades.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]