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A Petrobras informou, por meio de nota, que pediu à Justiça acesso às informações fornecidas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa nos depoimentos dados por meio de acordo de delação premiada.

A companhia diz que também está pedindo às empresas citadas em reportagens, como agentes envolvidos em supostos desvios de recursos, sobre a existência de contratos com empresas ligadas ao doleiro Alberto Yousseff, um dos principais alvos da operação Lava Jato.

Neste fim de semana, reportagem da revista "Veja" trouxe nomes de políticos e empresas que teriam sido citados por Costa em seus primeiros depoimentos como integrantes do esquema de desvio de recursos de obras e projetos da Petrobras. Não foram detalhados os caminhos de transferência de dinheiro nem os valores estimados.

"É de interesse da direção da empresa ver a conclusão de todas as investigações em curso", diz a Petrobras, na nota, ao justificar a medida.

O material, segundo a empresa, vai servir de base às investigações conduzidas por comissões internas de apuração já instaladas na companhia.

"Não é devido comentar sobre conteúdos não oficiais publicados nos meios de comunicação. Também não cabe comentar sobre investigações em curso ou sobre declarações de pessoas ou empresas que estão sendo investigados pela Polícia Federal ou por qualquer outro mecanismo de controle", diz a nota.

A operação Lava Jato, deflagrada em março, investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria em Yousseff um dos principais nomes.

As investigações levaram a Costa, que foi preso em março por suspeita de destruir provas contra ele. Ele segue detido no Paraná.

Com o objetivo de tentar reduzir a pena em uma possível condenação, Costa decidiu, há duas semanas, contribuir com as investigações, por meio de delação premiada.

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