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A presidente da Petrobras, Graça Foster, tenta se manter no cargo apesar dos escândalos na companhia | Ricardo Moraes/Reuters
A presidente da Petrobras, Graça Foster, tenta se manter no cargo apesar dos escândalos na companhia| Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Apuração na Petros

A Petrobras irá apurar internamente irregularidades na Petros, o fundo de pensão da estatal, para averiguar se a instituição também foi atingida pelo esquema de corrupção na empresa investigado pela Operação Lava Jato.

No centro de um escândalo de corrupção, a Petrobras anunciou na última segunda-feira que as 23 fornecedoras citadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como integrantes de um cartel "serão temporariamente impedidas de serem contratadas e de participarem de licitações da estatal".

Em outro comunicado, a petroleira informou ainda que os escritórios de advocacia contratados para conduzirem uma investigação independente sobre o suposto esquema de obras superfaturadas na estatal identificaram possível existência de relação entre os fatos que estão sendo apurados pela Polícia Federal com a Petros, fundo de pensão dos empregados da companhia.

"Sendo assim, as investigações pelos escritórios independentes foram estendidas à Petros, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação", informou a empresa por meio de nota.

Sanções

No caso das fornecedoras mencionadas na Operação Lava Jato, a diretoria da Petrobras decidiu criar comissões para análise de aplicação de sanção administrativa e o bloqueio cautelar.

As fornecedoras são Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.

"A adoção de medidas cautelares, em caráter preventivo, pela Petrobras, tem por finalidade resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem", disse a estatal, acrescentando que "notificará as empresas do bloqueio cautelar e respeitará o direito ao contraditório e à ampla defesa".

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