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O peemedebista Luiz Fernando Pezão tomou posse oficialmente como governador do Rio na manhã desta sexta-feira (4) no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio.

No plenário da Casa, em discurso aos deputados e autoridades presentes, Pezão defendeu com veemência seu antecessor Sérgio Cabral (PMDB), que apresentou ontem sua carta de renúncia. "Ninguém pode negar o que o governador Sérgio Cabral fez", disse Pezão, que até ontem exercia o cargo de vice-governador.

Ele classificou Cabral como insubstituível. "Tive a honra e a felicidade de trabalhar com uma pessoa extraordinária. Em sete anos e três meses, ele não foi só um governador, mas um amigo que ganhei pra vida inteira. Ganhei um irmão", disse Pezão.

Gestão Cabral

Cabral tomou posse em janeiro de 2007 e desfrutou de um primeiro mandato com grande aprovação, que garantiu sua reeleição ainda no primeiro turno, com 66% dos votos válidos. No segundo mandato, no entanto, a popularidade de Cabral despencou. A aprovação de seu governo caiu de 55% para 20%, segundo o Datafolha, na fase final de sua gestão.

A saída de Cabral é uma tentativa de dar visibilidade a Pezão, que vai disputar o governo do Rio nas eleições de outubro. Em pesquisas recentes, ele aparece em quinto lugar na disputa estadual. Existe também a possibilidade de Cabral disputar uma vaga ao Senado.

A renúncia também abriu caminho para a candidatura de Marco Antônio, filho de Cabral, que planeja concorrer a deputado federal. Para que ele pudesse disputar uma vaga na Câmara dos Deputados era necessário que Cabral deixasse seu cargo até abril.

A lei proíbe que um parente de governador --com mandato em vigor-- entre na disputa eleitoral em um mesmo Estado da federação.

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