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A Polícia Federal deflagrou na madrugada desta terça-feira a operação Branca de Neve, no Rio de Janeiro e em São Paulo, para prender uma quadrilha especializada na lavagem e ocultação de dinheiro, principalmente recursos desviados do INSS no fim da década de 80 e início da década de 90. Segundo a PF, quatro pessoas foram presas, entre elas o advogado Armando Avelino Bezerra, acusado de gerenciar uma pequena fortuna depositada num paraíso fiscal do Caribe.

Condenado em 1992 a 12 anos e seis meses de prisão, Armando Avelino só passou quatro anos atrás das grades. Nesta terça, ele foi preso num condomínio na zona oeste do Rio. Leia aqui a reportagem do "Globo".

Dois aviões, além de um caminhão com obras e peças de arte que estavam com o grupo foram apreendidos. São quatro mandados de prisão e 40 de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Reportagem publicada pelo jornal "O Globo" nesta terça-feira mostra que, em quase dois anos de investigação, a Polícia Federal, a Procuradoria da República e a força-tarefa da Previdência Social constataram que o destino do dinheiro arrecadado com o maior golpe da história contra a Previdência Social continua sendo movimentado por Armando Avelino. A polícia calcula que nos últimos anos ele comprou mais de 100 apartamentos e ainda estava investindo em obras de arte, no mercado financeiro e em empresas de fachada.

- Evidentemente que o dinheiro está escondido, são as evidências de que esse dinheiro está reaparecendo aos poucos é que desencadeou a operação Branca de Neve - disse o delegado José Maria Fonseca.

Participam da operação 140 policiais federais e equipes do Ministério Público Federal, da Receita Federal e da Procuradoria do INSS. Um dos locais da operação foi o clube de ultraleves no Rio, onde o advogado estaria investindo o dinheiro roubado numa escola de piloto e numa fábrica de aviões.

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