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O delegado Renato Sayão, encarregado das investigações do acidente do Boeing 737-800, cancelou os depoimentos dos dez controladores de vôo da torre do Aeroporto Internacional de Brasília, que estavam marcados para esta segunda e terça-feiras. O delegado teve que desmarcar os depoimentos porque um dos advogados representantes da categoria apresentou atestados médicos, com a alegação de que os controladores não teriam condição de comparece à Polícia Federal. Na terça-feira, Sayão deverá pedir à Justiça, em Sinop, no Mato Grosso, a prorrogação do prazo do inquérito.

A decisão dos pilotos de não comparecer ao depoimento irritou o delegado Renato Sayão. Para ele, a recusa só retarda o esclarecimento do caso. Essa não é a primeira derrota da PF no caso. Na semana passada, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) informou que não repassaria à polícia os dados da caixa-preta do Boeing e do Legacy, jato que se chocou com o avião da Gol.

Sayão pediu à Justiça Federal em Sinop, a quebra do sigilo dos dados da caixa-preta, mas o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes disse que não vai tomar nenhuma decisão importante nesse caso até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) resolva de quem é a competência para oficiar as investigações.

O STJ recebeu nesta segunda-feira o pedido de Frazão. No tribunal, caberá à juíza Maria Thereza de Assis Moura, da 3a Seção, decidir sobre quem cuidará do caso: se a Justiça Federal de Sinop (MT) ou a Justiça comum de Peixoto Azevedo (MT).Família chega a Jarinã

A família do bancário de Brasília Marcelo Paixão, único passageiro do vôo 1907 da Gol cujo corpo ainda não foi localizado, está na fazenda Jarinã (MT) para acompanhar os trabalhos de busca feito pelos militares. Os familiares do bancário, de 28 anos, viajaram para Cuiabá no fim de semana, e chegaram nesta segunda-feira à fazenda.

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