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A investigação da Polícia Federal (PF) que desmontou um esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos federais destinados a obras públicas aponta indícios de envolvimento do governador do Maranhão Jackson Lago (PDT).

O site G1 apurou que, no relatório em que a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determina a deflagração da Operação Navalha, o nome do governador é citado pelo menos dez vezes.

Entre os 46 presos pela operação até agora estão dois sobrinhos de Lago. O ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares também foi preso nesta quinta-feira (17).

A assessoria do governador informou que ele ainda não se manifestará porque não tem conhecimento da denúncia.

Segundo a PF, o esquema de desvio de recursos públicos operava por meio da empresa Gautama, com sede na Bahia. Diretores e funcionários dessa empresa que, de acordo com as investigações, pertenceriam ao nível mais alto da organização, também foram presos.

Mas boa parte das fraudes, segundo a investigação, acontecia no Maranhão. Um indício é que, no norte do estado, quatro pontes teriam sido construídas parcialmente para desviar verbas.

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