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A Polícia Federal de Mato Grosso do Sul investiga a suspeita de que o avião que fez um pouso forçado numa fazenda em Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai, estava transportando drogas. A aeronave caiu nesta sexta-feira logo depois que decolou da pista de pouso da fazenda Anaí. A propriedade pertence ao prefeito da cidade, Nélson Cintra (PSDB), que nada tem a ver com o avião.

O piloto e o passageiro tiveram ferimentos leves. Segundo a PF, o avião, cujo prefixo não foi divulgado, não tinha plano de vôo e estava com a documentação irregular. A Agência Nacional de Avião Civil (Anac) foi acionada e também deve investigar o caso.

A suspeita é de que a aeronave tenha feito o pouso forçado por excesso de peso. De acordo com a PF, o avião transportava cerca de 400 quilos de alimentos, que seriam entregues às famílias que estão ilhadas na região de Nabileque. Mas a polícia também investiga informação de moradores da região, que teriam visto uma carga sendo jogada do avião minutos antes da queda, e que poderia ser cocaína.

A pista de pouso da fazenda do prefeito vem sendo utilizada pelos fazendeiros da região, já que o aeródromo da cidade está em reforma.

Essa é a segunda queda de aeronave no estado em situação suspeita nos últimos meses. No dia 14 de novembro, outra aeronave caiu em São Gabriel do Oeste, a 150 quilômetros ao Norte de Campo Grande. Para a surpresa dos policiais, foram encontrados US$ 709 mil e R$ 10 mil escondidos no avião. Posteriormente, a PF descobriu que o avião pertencia à quadrilha que distribuía cocaína no interior de São Paulo.

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