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Operação Navalha

PF não encontra irregularidade contra ministro

Ministro das Cidades apareceu nos grampos conversando com alvos da investigação. Operação desmontou esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos

A Polícia Federal (PF) não encontrou irregularidades em conversas telefônicas do ministro das Cidades, Márcio Fortes, com pessoas investigadas pela Operação Navalha, que desmontou um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos em que 48 pessoas foram presas.

A PF informou, nesta terça-feira (12), que o ministro aparece conversando com alvos da investigação nos grampos. Nas conversas, não foi identificado nenhum fato criminoso relacionado a ele. A PF não confirmou oficialmente se uma dessas pessoas seria o lobista Sérgio Sá. De acordo com as investigações, ele atuaria como intermediário no pagamento de propina a envolvidos no esquema de corrupção.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), não foi identificado, no inquérito que apura o caso, nenhuma irregularidade relativa ao ministro. Duas subprocuradoras estão elaborando denúncia que deve ser apresentada ainda esta semana ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Se o tribunal aceitar a denúncia, vai abrir ação penal contra os investigados, que passarão a ser réus.

Defesa

Pela manhã, o PP, legenda do ministro, se apressou em negar qualquer envolvimento do ministro com a Operação Navalha. O líder do PP na Câmara, deputado Mário Negromonte (BA), disse que Fortes dispõe da "inteira confiança" do partido. E acrescenta: "Não há razão para pensar em substituição."

Dos quadros do PP, a operação da PF envolve também o ex-deputado Pedro Corrêa no esquema de Zuleido Veras. Ele é suspeito de fazer lobby no Ministério das Cidades em favor da Gautama.

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