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A Polícia Federal pediu nesta terça-feira a conversão da prisão em flagrante para preventiva dos 42 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) detidos no dia da invasão da Câmara dos Deputados, há duas semanas. O delegado Gustavo da Cruz Santana também indiciou nesta terça-feira mais 73 pessoas por suposta participação na depredação de instalações da Câmara. Além das 71 que participaram da reunião preparatória da invasão na sede da Contag em Brasília, a PF indiciou o casal que fez a reserva do espaço da Contag para realização da reunião.

Entre os 42 integrantes do MLST que continuam presos no Complexo Penitenciário da Papuda estão o principal líder do grupo, Bruno Maranhão, e alguns militantes que aparecem na fita gravada apreendida no dia do quebra-quebra dando instruções sobre como deveria ser a invasão. A primeira fase do inquérito já está pronta e ele será enviado à Justiça Federal ainda nesta terça-feira.

Nesta terça-feira, familiares dos 42 integrantes do MLST presos no Complexo Penitenciário da Papuda reclamaram da transferência deles para alas comuns do presídio. Antes, os 42 estavam presos em alas separadas da dos presos comuns.

Foi uma das mais violentas agressões ao Congresso brasileiro. O grupo de 580 militantes depredou parte das instalações da Câmara e agrediu servidores, deixando um rastro de destruição e de 26 feridos pelos corredores e salões da Casa. Os manifestantes quebraram vidros, viraram um carro em exposição, destruíram portas e quebraram computadores.

A polícia autuou e prendeu 537 invasores, que foram levados parao Complexo Penitenciário dada Papuda. A maioria foi liberada e só os que participaram mais ativamente do quebra-quebra foram mantidos presos.

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