Cinco assessores políticos foram presos hoje, em Rondônia, suspeitos de praticar crimes eleitorais, segundo a Polícia Federal. Além das prisões, também foram apreendidos documentos.
A quadrilha, coordenada por um parlamentar estadual, intervinha irregularmente junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado, concedendo facilidades indevidas para cidadãos do município de Ji-Paraná e região em troca de vantagens eleitorais. O nome do parlamentar não foi divulgado.
A Operação Salus, deflagrada por 40 policiais federais, tem o objetivo de colher provas no inquérito policial que apura a prática destes supostos crimes eleitorais, cumprindo diligências de busca e apreensão no gabinete do deputado estadual investigado, na Assembleia Legislativa em Porto Velho, e no escritório político que servia de comitê eleitoral durante a campanha do parlamentar no Município de Ji-Paraná.
Segundo a PF, os suspeitos recebiam a população no escritório político e comitê eleitoral do deputado estadual no município de Ji-Paraná, realizando agendamento de exames e consultas médicas pelo SUS em prazos bem menores do que aqueles normalmente estipulados para o atendimento da população em geral.
Em alguns casos, os pacientes atendidos pelos assessores políticos eram transportados para atendimento no hospital de Base e postos de saúde de Porto Velho, fazendo uso indevido de ambulâncias conduzidas por motoristas, funcionários públicos, em horário de folga.
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