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A Polícia Federal (PF) prendeu na noite desta quarta-feira (6) um conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) que tentou vender seu voto no colegiado a representantes de uma empresa privada. Ele foi identificado como João Carlos Figueiredo Neto e acusado de cobrar R$ 1,5 milhão do Itaú Unibanco no processo que julgou a fusão entre as duas instituições financeiras.

De acordo com a PF, o conselheiro foi preso em flagrante por volta das 22h30, em Brasília. A ação ocorreu a partir de uma denúncia do banco que recebeu a oferta do membro do conselho.

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Tanto o nome da instituição financeira quanto a identificação do conselheiro não foram divulgados oficialmente pela PF, mas apurados pela imprensa e informados ao longo da tarde.

Embora também tenha mirado negociações de pagamento de propina no Carf, a prisão desta noite não tem relação com a Operação Zelotes, cujo um dos alvos principais é venda de sentenças no colegiado.

O Carf é órgão vinculado ao Ministério da Fazenda responsável por julgar recursos a autuações aplicadas pela Receita Federal aos contribuintes.

A operação foi batizada de “Quatro Mãos”. Isso porque o conselheiro preso sugeriu à instituição financeira que o voto fosse elaborado “a quatro mãos”.

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