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Depois das confissões de formação de "caixa 2" em campanhas petistas por meio de empréstimos às empresas de Marcos Valério, o PFL e o PSDB vão se unir para pedir o bloqueio do fundo partidário do PT. O partidos vão apresentar denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até terça-feira. Calcula-se que o PT vai ficar sem R$ 35 milhões se o TSE acatar a denúncia.

O documento já está pronto e se baseia no artigo 3, inciso primeiro, da Lei Orgânica dos Partidos. O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), alega que Valério não poderia fazer empréstimos ao PT porque uma das empresas do publicitário tinha contrato de prestação de serviços com o governo. O pefelista se refere especificamente ao contrato com os Correios.

- Existiu uma triangulação em que o PT conseguia recursos por meio de empréstimos junto a uma pessoa cujas empresas tinham contrato com os Correios. Isso é crime e fere a Lei Orgânica dos Partidos - disse.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), apoiou a denúncia formulada pelo PFL. O tucano, em mais um discurso na tribuna do Senado, voltou a criticar o presidente Lula. Em vez de ataque frontal e verborrágico, Virgílio preferiu a ironia:

- Não vou chamá-lo, presidente, de idiota, mas sim de notável distraído ou possível desavisado.

Os empréstimos foram confirmados por entrevistas concedidas, no último fim de semana, por Valério e pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

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