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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato cancelou na tarde desta segunda-feira (3) uma entrevista coletiva que concederia amanhã, dia 4, em Módena (Itália).

O anúncio do cancelamento foi feito através de uma nota distribuída pelo advogado Alessandro Sivelli. Sem dar detalhes, o defensor do petista na Itália atribuiu o cancelamento à imprensa ter veiculado "informações falsas" a respeito de Pizzolato.

"Essa decisão - por isso ele me informou- foi tomada após constatação de que algumas de suas declarações foram mal interpretadas e mal utilizadas e até mesmo com informações falsas sobre suas condições de vida atuais, distorções e manipulações que não têm nada a ver com a decisão tomada pela Corte de Apelação de Bolonha", escreveu o advogado em nota.

Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão, Pizzolato, que tem dupla cidadania, fugiu para a Itália no ano passado. Ele foi preso em fevereiro e libertado na última terça após a Corte de Apelação de Bolonha negar o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. O Brasil vai recorrer.

Ao sair da prisão em Módena, Pizzolato disse que fugiu para salvar sua vida e, sem apontar nomes, disse que se sentia ameaçado. Ele se recusou a falar sobre o uso de documentos emitidos em nome de seu irmão Celso Pizzolato, morto em 1978, para fugir do Brasil e se estabelecer, incógnito no litoral da Ligúria.

A reportagem procurou Sivelli, por telefone e e-mail, mas ainda não teve resposta do advogado. Na nota, o advogado afirma que Pizzolato decidiu apenas hoje cancelar a entrevista.

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