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Sem dar explicações, o Palácio do Planalto proibiu o acesso de repórteres à solenidade de assinatura do decreto que altera as condições para concessão do certificado de entidade beneficente a instituições de saúde, que passam a ser reconhecidas como hospitais filantrópicos. A solenidade durou menos de dez minutos e apenas os fotógrafos e cinegrafistas tiveram acesso. Embora os repórteres de texto não tenham acompanhado a solenidade, ela foi transmitida pelo sistema interno de vídeo e ao vivo pela TV oficial a cabo NBR.

Os repórteres chegaram a ser chamados para o segundo andar, onde se realizou a solenidade, mas depois a assessoria do Planalto disse que eles não poderiam participar da cerimônia. É nesse tipo de solenidade que os jornalistas têm oportunidade de fazer perguntas sobre os assuntos do dia. Nesta segunda-feira está em pauta o suposto envolvimento de um funcionário do Palácio do Planalto na compra de um dossiê contra o tucano José Serra.

Freud Godoy, o funcionário citado nas denúncias, está lotado na Secretaria Particular do gabinete pessoal do presidente da República. Ele foi nomeado no dia 12 de março de 2003, mas presta serviço no gabinete da primeira-dama, dona Marisa Letícia. Para chegar à sala de audiência, os jornalistas têm de passar pelo gabinete pessoal da primeira-dama. No início da solenidade, não havia funcionário na recepção do gabinete de dona Marisa.

Estavam presentes, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, o vice José Alencar e o ex-ministro da Saúde Adib Jatene.

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