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O secretário municipal Fábio Scatolin fez uma prestação de contas na Câmara de Curitiba | Andressa Katriny/CMC
O secretário municipal Fábio Scatolin fez uma prestação de contas na Câmara de Curitiba| Foto: Andressa Katriny/CMC

O Plano Plurianual (PPA) para Curitiba, que detalha investimentos da prefeitura até 2017, foi reapresentado ontem aos vereadores da capital. Embora os parlamentares já tenham aprovado o plano em novembro do ano passado, na sessão de ontem dois secretários municipais estiveram na Casa para apresentar quais são os investimentos previstos para o período. São R$ 9 bilhões em obras e os maiores valores devem ser direcionados para mobilidade e educação.

Estiveram na Casa Ri­cardo Mac Donald, secretário de governo, e Fábio Scatolin, do Planejamento. A eles, os vereadores cobraram obras e investimentos em algumas regiões específicas da cidade. Reforçaram ainda a necessidade de melhorias na infraestrutura da cidade, para evitar enchentes como as do último fim de semana, que causaram estragos em várias regiões da capital.

O presidente da Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), explicou que a intenção de levar os secretários ao Palácio Rio Branco foi uma espécie de prestação de contas da prefeitura para os parlamentares. Ele avalia que a reunião foi positiva porque, diferentemente da discussão de projetos, os números e valores investidos foram apresentados de uma forma simples. "É diferente de um orçamento, quando encontramos os números mais áridos", diz.

Até 2016

Ricardo Mac Donald e Fábio Scatolin também falaram sobre o pagamento de dívidas da prefeitura com credores. De acordo com a atual gestão, em 2012 Gus­tavo Fruet (PDT) teria assumido a prefeitura com dívidas que somavam mais de R$ 578 milhões. Na última prestação de contas, a secretária de Finanças do município, Eleonora Fruet, anunciou que a prefeitura teria pago R$ 292 milhões.

"Nós pagamos os credores com dívidas menores e renegociamos as despesas maiores. Estamos pagando mensalmente e até o final da gestão não teremos mais nenhum débito", disse Mac Donald.

O secretário explicou que, para economizar, foram negociados contratos com fornecedores e a administração cortou algumas despesas de custeio. "Nós eliminamos algumas despesas de informática, negociamos com a prestadora de telefonia móvel, locação de veículos e a mensalidade dos radares", enumera.

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