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Picciani é candidato à reeleição. | Ananda BorgeS/Camara dos Deputados
Picciani é candidato à reeleição.| Foto: Ananda BorgeS/Camara dos Deputados

A eleição para a escolha do novo líder do PMDB na Câmara Federal, que definirá uma nova correlação de forças entre o governo e a oposição no maior partido da base aliada, acontece na tarde desta quarta-feira (17), na sala de reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A votação será fechada à imprensa e o vice-líder do partido, deputado Newton Cardoso Junior, que coordena a eleição, pediu que apenas deputados e assessores permaneçam na sala.

Mosquitos contra o ministro

Na porta da sala onde ocorre a escolha do novo líder do PMDB na Câmara, houve protesto contra a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que se licenciou do cargo apenas para voltar ao cargo de deputado para poder votar em Leonardo Picciani, candidato apoiado pelo Planalto.

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O líder do PMDB na Câmara e candidato à reeleição, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), chegou à sala onde ocorrerá a votação nesta quarta-feira acompanhado pelos ministros Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), além de diversos deputados do partido. Na entrada da comissão, pessoas fantasiadas de mosquito aguardavam a chegada do ministro.

Minutos antes, Marcelo Castro ironizou a manifestação, afirmando que, quanto mais publicidade sobre o mosquito, melhor.

“O homem público assume posições e essas posições trazem consequências. Se vierem neste caso, tudo bem. Acho até que isso vai ser mais publicidade sobre o mosquito, então melhor ainda. Todo esforço para divulgar que estamos vivendo uma grave epidemia é pouco”, afirmou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o último a chegar à sala, às 15h05, acompanhado de um séquito menor que o de Picciani. Apesar de o adversário de Picciani ser Hugo Motta (PMDB-PB), Cunha criou a candidatura e atuou como forte cabo eleitoral.

Picciani se disse “100% confiante” na vitória e elogiou a presença de Marcelo Castro na eleição. O ministro disse ainda que já havia tomado sua decisão de participar da eleição porque acredita que o partido vive uma “encruzilhada”, na qual deve escolher o grupo que apoia a presidente Dilma Rousseff, ou o grupo que defende o impeachment. Castro confirmou que teve o aval do governo para tomar a decisão.

“Comuniquei a todos no governo e eles aprovaram a minha decisão. Eles acharam que estou correto, que era uma decisão importante da bancada e que não seria correto eu ficar afastado em uma hora dessas. Eu tenho um lado e achei importante estar aqui para apoiar o Picciani, que apoia o governo Dilma, do qual faço parte”, pontuou Castro.

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