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A bancada do PMDB na Assembléia Legislativa começou uma nova discussão sobre os futuros líderes do partido na Casa. Os deputados estaduais Artagão Júnior e Waldyr Pugliesi aguardam a chegada do dia 15, quando será definida a vaga de líder peemedebista no Legislativo. São 16 deputados estaduais do PMDB e, segundo Waldyr Pugliesi, a situação estaria empatada. "Tenho oito votos. E o critério de desempate seria a idade. Porém, espero que não seja esse o peso da decisão", afirmou Pugliesi, que tem 71 anos. Artagão tem 31 anos.

Pugliesi disse ainda que o partido está vivendo uma "miscelânea" e uma invasão de neoliberais e que isso é preocupante. Em sua defesa, como demonstração de que teria quesitos vantajosos para ganhar a vaga, ele utiliza o argumento de que tem um discurso e ideais mais próximos ao do governador Roberto Requião (PMDB). "Olhem o discurso de posse do Requião. Ele é de esquerda e eu sou de esquerda. Há os que vão contra essa linha", afirmou o deputado.

Quanto à liderança do governo no Legislativo, o nome mais cotado é o do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). Há parlamentares peemedebistas, no entanto, que estão defendendo, junto ao governador, a permanência de Dobrandino da Silva (PMDB).

Para acalmar os ânimos peemedebistas, durante a semana entrou em cena o vice-governador Orlando Pessuti. "O PMDB vai contar, além dos 16 deputados do partido, com uma base aliada formada por mais de 30 parlamentares. São os que nos apoiaram no primeiro e segundo turno das eleições. Isso é bom porque nos dá tranqüilidade e nos dá certeza de que os bons projetos terão uma tramitação tranqüila e uma discussão agilizada, para o bem do Paraná", disse Pessuti.

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