O PMDB, liderado pelo senador Renan Calheiros (AL), só deverá apontar na próxima semana os nomes dos três titulares e dois suplentes do bloco PMDB-PP para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Calheiros disse no início da noite de hoje que pretende usar o prazo regimental, que termina terça-feira, para fazer as indicações. Antes, quer ouvir um a um os 19 senadores do PMDB e um do PP. A assessoria técnica do PMDB já informou a Calheiros que ele pode participar da CPI na condição de líder sem necessariamente ocupar uma vaga de titular. Como líder, sem ser integrante oficial da comissão, o senador pode participar das sessões e pronunciar-se, mas não tem direito a voto.
Criticado por governistas que acusaram o PMDB de não se esforçar para impedir a CPI, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deixou claro que pretende manter-se na condição de magistrado. Hoje de manhã ele enviou ofício aos líderes partidários da base aliada e da oposição pedindo a todos que indiquem seus representantes para a comissão, que terá 11 titulares e sete suplentes. "Como presidente da Casa, quero manter uma posição de distanciamento, cumprindo rigorosamente o que determina o Regimento Interno e o que impõe a Constituição. Não quero opinar sobre a CPI", afirmou Sarney, em conversa com jornalistas.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião