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Veja as cidades que eleição eleições do PMDB

Segundo o PMDB, os municípios que terão convenção no sábado são: Amaporã, Arapuã, Bom Jesus do Sul, Cafeara, Cantagalo, Catanduvas, Cidade Gaúcha, Colombo, Cruzeiro do Iguaçu, Diamante do Norte, Fenix, Flor da Serra do Sul, Floraí, Floresta, Flórida, Inajá, Indianópolis, Ipiranga, Iretama, Marialva, Marquinho, Mirador, Miraselva, Morretes, Nova Cantu, Palmital, Piraquara, Pitangueiras, Porto Barreiro, Presidente Castelo Branco, Ramilândia, São João do Caiuá, São João do Ivaí, São Jorge D’Oeste, Serranópolis do Iguaçu e Terra Rica. No domingo, apenas Curitiba.

Neste fim de semana, 37 cidades paranaenses – inclusive Curitiba – terão convenções para eleger novos diretórios municipais do PMDB. Esses municípios sofreram intervenção do diretório estadual em junho por não terem tido bons resultados nas eleições do ano passado. Eles estavam até agora sendo comandados por comissões provisórias. Na capital, as eleições serão no domingo (8) e nas outras cidades, no sábado (7). A expectativa é que o resultado seja conhecido já no fim da tarde de cada dia.

A definição dos novos diretórios deve ser peça fundamental para formar o quadro político das eleições ao governo do estado em 2014. O PMDB pode ser um partido importante do cenário de apoio aos futuros candidatos no ano que vem. Parte do partido, incluindo principalmente o grupo de deputados estaduais, é a favor de uma aliança com o atual governador Beto Richa (PSDB), pré-candidato à reeleição. Outra ala do PMDB defende uma candidatura própria ou até apoio a Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil da Presidência e pré-candidata pelo PT.

A nova eleição também põe fim ao imbróglio do diretório de Curitiba – que elegeu chapa ligada ao senador Roberto Requião em julho e, semanas depois, teve a eleição anulada por supostas irregularidades.

Duas chapas concorrem à direção do PMDB de Curitiba. A primeira é encabeçada pelo deputado Stephanes Junior e pelo ex-governador Orlando Pessuti. A outra é formada basicamente pelos mesmos membros da chapa eleita em julho e que foi tirada do comando em seguida com a anulação do pleito. O principal nome dela é o professor Altino Chagas Loureiro, que é ligado ao senador Requião.

Três correntes

Para as eleições do ano que vem, a expectativa é que as eleições dos diretórios ajudem a esclarecer qual será o apoio do partido, que por enquanto segue indefinido entre três correntes fortes. Parte dos peemedebistas quer a reeleição do governador Beto Richa (PSDB), outra de Requião e outra, por fim, do ex-governador Orlando Pessuti.

O apoio a Pessuti ou a Richa, porém, parte de um racha em um mesmo grupo (a chapa de Stephanes e Pessuti). Qual lado sairá vencedor só será definido depois das eleições, diz um dos participantes do chapa e membro da comissão que dirige o diretório atualmente, Doático Santos. "Temos grupo majoritário que apoia a aliança com Richa, mas também temos a participação de Pessuti, que pode ser candidato a governador. Temos que ver como vão ficar as forças depois das convenções", afirma.

A terceira corrente do partido defende candidatura de Requião novamente ao governo do estado. Já o apoio à provável candidata do PT, Gleisi Hoffmann, dificilmente deve sair do papel. "No momento é insipiente o apoio a Gleisi. É quase inexistente", comenta Santos.

A reportagem tenta entrar em contato com representantes da chapa ligada a Requião, mas não foi possível na tarde desta quarta-feira (4).

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