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Luiz Claudio Romanelli (PMDB) | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Luiz Claudio Romanelli (PMDB)| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
  • Marcia Fruet, primeira-dama de Curitiba

O Tribunal de Contas do Estado informa: a liminar que impedia a Sanepar de fazer licitação para contratar empresas de vigilância caiu. Com isso, nada impede que a estatal termine a concorrência em curso e, depois de anunciar os vencedores, cancele os contratos com as duas fornecedoras contratadas "emergencialmente", sem licitação. A Embrasil e a Empresa Auxiliar de Segurança acabam de ganhar mais um período de seis meses, por valor máximo de R$ 23 milhões. As duas empresas foram doadoras da campanha de Beto Richa (PSDB) em 2010. A queda da liminar, segundo o TC, ocorreu no dia 3 deste mês. A renovação do contrato das duas empresas foi publicada em Diário Oficial dia 11, mas com data do dia 2 – um dia antes da decisão. Resta saber se o Sindicato das Empresas de Segurança Privada entrará com recurso. O presidente do sindicato, Jeferson Nazário, é sócio da Embrasil, beneficiada pela demora.

Espezinhando

Alguns deputados estaduais não desgrudaram do celular ontem no plenário da Assembleia Legislativa. Com o aparelho em mãos e aos risos, eles mostravam a colegas um vídeo das eleições de 2010 em que o senador Roberto Requião (PMDB) pedia votos para o deputado André Vargas (PT). Entre os que mais faziam troça do peemedebista eram o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), e Luiz Claudio Romanelli (PMDB, foto), que chegou a ser líder de Requião no Legislativo estadual.

Falta explicação

Um projeto do governo do Paraná, já aprovado pela CCJ da Assembleia Legislativa, está chamando a atenção da bancada de oposição. Pela proposta, o Executivo vai repassar dois imóveis, em Londrina e Maringá, à Paranaprevidência, para que o órgão construa Delegacias Cidadãs em nome do "interesse público". A questão é que a função da Paranaprevidência é pagar aposentadorias e pensões a quase 104 mil pessoas.

Defendendo o velório

Chico do Uberaba (PMN) foi à tribuna da Câmara para defender seu projeto que obriga os cemitérios a oferecerem um "velório virtual" às famílias. Pela proposta, todos os cemitérios de Curitiba precisam ter câmeras e viabilizar a possibilidade de transmitir as imagens do velório via internet. Segundo o vereador, ninguém seria obrigado a comprar o serviço, mas os cemitérios teriam de oferecê-lo. Sobre os custos para os cemitérios públicos implantarem o sistema, o vereador diz que eles já cobram taxas, e que o dinheiro poderia vir daí.

Cadeira polêmica

Advogado do conselheiro Fabio Camargo, Igor Sant’Anna Tamasauskas disse ontem não ver chances de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rever a decisão que devolveu o cliente dele ao Tribunal de Contas do Paraná (TC). Na segunda-feira, os advogados do empresário Max Schrappe ingressaram com um agravo regimental no STF na tentativa de derrubar a liminar. Eles alegam que, como a eleição de Camargo teria apresentado vícios de origem, não se aplicaria a ele a vitaliciedade da magistratura, conforme argumentou Mendes. "Isso já foi superado, inclusive num parecer do próprio Ministério Público do Paraná que foi claro ao dizer que a discussão eleitoral foi resolvida no âmbito da Assembleia Legislativa", defendeu Tamasauskas.

Pinga-fogo

"Vergonha alheia!"

Marcia Fruet, primeira-dama de Curitiba, pelo Facebook, sobre o caso dos comissionados do governo que fingiram ser professores para elogiar o governador Beto Richa (PSDB).

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues Galindo.

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