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Rio (Folhapress) – A polícia do Rio admitiu ter falhado na escolta de traficantes, cuja tentativa de resgate resultou em quatro mortes na terça-feira. O delegado da Polícia Interestadual e de Capturas (Polinter), Cláudio Góis, afirmou ontem que não sabia da periculosidade de Marcélio de Souza Andrade, 29 anos, e por isso não providenciou reforço na escolta. Três suspeitos de participarem da ação foram detidos, entre eles um jovem de 17 anos.

Uma operação de resgate de presos resultou na morte de dois policiais civis que o conduziam – com mais seis detentos –, do próprio Marcélio e de um integrante de seu bando, em tiroteio iniciado no Fórum da Ilha do Governador, onde iria depor.

Apesar do desconhecimento de Góis, Andrade pertencia à facção Amigos dos Amigos (ADA) e era o principal organizador de invasões a redutos de rivais.

Em geral, em casos de transporte de presos perigosos, outro carro com policiais participaria da escolta – por dia a Polinter leva cerca de 350 para depor em fóruns na região metropolitana.

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