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A polícia descarta a possibilidade de que o rapaz que teve a perna amputada após uma explosão na Favela da Coréia, em Senador Camará, na zona oeste, tenha sido vítima de uma mina terrestre. A informação foi repassada pela Secretaria de Segurança Pública em nota à imprensa. Alan Nunes da Silva, de 20 anos, teve parte da perna direita amputada, na noite de quinta-feira. Duas hipóteses tinham sido levantadas: ele teria pisado numa mina ou teria sido vítima de uma granada que carregaria no bolso.

Segundo o delegado Carlos Oliveira, titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos, foram recolhidas no local da explosão bilhas usadas em artefatos de fabricação artesanal. O delegado esteve na favela com agentes do Esquadrão Anti-Bombas da Polícia Civil e peritos do Exército e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

Alan prestou depoimento ao delegado Oliveira no Hospital Rocha Faria, onde está internado, mas, segundo o policial, só o laudo técnico poderá determinar com precisão que artefato feriu o rapaz.

Na opinião do especialista em armas Ronaldo Leão, ouvido pelo jornal 'Extra', se tivesse sido a explosão de uma granada no bolso, os ferimentos atingiriam desde o quadril até os joelhos. No caso de uma mina terrestre, seria diferente. A explosão danificaria primeiramente os pés e as pernas.

O tráfico na região onde ocorreu o incidente é comandado pelo traficante Robinho Pinga. Equipes do Core já apreenderam ali armamento pesado em operações para acabar com os arsenais do tráfico. Em abril do ano passado, foram apreendidas oito minas terrestres antipessoal - usadas em guerras para barrar o avanço de tropas inimigas de infantaria -, 161 granadas defensivas modelos M-3 e M-20 e mais de 30 mil cartuchos de diferentes calibres.

No esconderijo, dentro de uma cisterna sob o piso de uma casa, os policiais acharam ainda um fuzil AR-15, dois coletes à prova de balas e nove coletes usados em operações policiais.

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