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Reconstituição do homicídio contra o prefeito foi realizada na noite desta sexta | Pedro Serápio / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Reconstituição do homicídio contra o prefeito foi realizada na noite desta sexta| Foto: Pedro Serápio / Agência de Notícias Gazeta do Povo

A reconstituição da morte do prefeito de Rio Branco do Sul, Adel Ruts, aconteceu na noite desta sexta-feira (26). O processo foi conduzido por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) que comanda as investigações relacionadas ao caso. De acordo com a polícia, a reconstituição começou por volta das 19h no Centro da cidade da região metropolitana, local onde o homicídio foi registrado. Durante cerca de duas horas, os peritos reconstituíram a cena do crime, buscando cada detalhe do que aconteceu no dia do assassinato.

Próximo à residência onde Ruts morava foi posicionado um carro que simula o veículo que o prefeito ocupava antes de ser assassinado. Durante a reconstituição, os peritos foram orientado por Joerisson Portes de Barros, vereador da cidade e irmão da ex-mulher do parlamentar, Joseane Barros, acusada de ser a mandante do crime.

Ele participa do processo pois, de dentro do automóvel dele, teria testemunhado o momento em que o prefeito foi abordado pelos criminosos. Por volta das 20h, os policiais se deslocaram para continuar a reconstituição na saída do município para Cerro Azul, onde, no dia do homicídio, dois dos acusados pelo crime caíram da moto que ocupavam depois de serem perseguidos.

Crime

O crime contra o prefeito ocorreu na noite do dia 1º de março. Segundo a versão oficial divulgada pela polícia, nesta data, por volta das 20 horas, Adel Ruts foi abordado por dois motociclistas, enquanto chegava em casa, no Centro de Rio Branco do Sul. Ele foi atingido por cinco disparos de arma de fogo. Os tiros teriam sido efetuados por Fábio Faria e Daniel Santos, que estariam na mesma moto. Os dois contavam com a cobertura de Selmo dos Santos, que acompanhava a ação criminosa em outra motocicleta.

Em coletiva realizada no dia 4, o secretario da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, anunciou a prisão de Faria, um dos supostos atiradores, e da ex-mulher do prefeito, Josiane de Portes Barros Luz. De acordo com as autoridades, ela foi a mandante do crime e já teria pago R$ 15 mil ao grupo pela execução. Outros R$ 10 mil ainda seriam recebidos pelo trio.

A partilha de bens do casal e supostos casos de adultério teriam motivado o assassinato. "A separação do casal foi drástica, com denúncias de adultério dos dois lados. Também havia discussões por causa da partilha dos bens", disse o secretário na época da prisão.

Defesa Na noite em foi preso, Faria confessou o crime e apontou Josiane como a mandante do assassinato, mas posteriormente mudou seu depoimento, afirmando que nunca havia visto a mulher.

O advogado Elias Matar Assad, que representa Josiane, realizou um pedido de revogação da prisão preventiva no último dia 11. Segundo ele, com a mudança da declaração de Faria, não existem provas que possam incriminar a cliente dele. Até esta sexta-feira, a juíza Adriana Benini, da Comarca de Rio Branco do Sul, não havia emitido um parecer sobre a solicitação.

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