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Polícia Federal adia cateterismo de Arruda por questões de "segurança"

PF considera que exame não é urgente e pode ocorrer nos próximos dias. Advogado pede prisão domiciliar ao STJ para governador cassado

A Polícia Federal informou nesta quarta-feira (17) que adiou o exame de cateterismo no coração do governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), agendado para esta quarta-feira, por questões de "segurança". O órgão informou ainda que o procedimento não é "urgente" e pode ser feito nos próximos dias.

A assessoria da PF disse que o exame estava marcado para as 21 horas desta quarta-feira, mas como o cateterismo "exige que paciente fique em repouso para se recuperar seria mais difícil fazer a segurança" de Arruda à noite. Por isso, o procedimento foi desmarcado e deve ser agendado para o período diurno nos próximos dias. Não há data prevista para o cateterismo.

Mais cedo, o advogado de Arruda, Nélio Machado, disse ao G1 que o procedimento havia sido remarcado para esta quinta-feira (18).

Mais cedo, o médico particular do governador, Brasil Caiado, disse que o exame tinha sido adiado por questões de "logística da Polícia Federal". Apesar dos médicos da PF não considerarem o procedimento "urgente", o quadro clínico de Arruda motivou a defesa a pedir sua prisão domiciliar junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O cateterismo foi pedido por Caiado depois que uma tomografia no coração de Arruda detectou uma obstrução parcial da artéria descendente anterior. Isso levou o médico a pedir o exame para analisar o risco dessa lesão coronariana.

Arruda está preso na sede da Polícia Federal em Brasília desde 11 de fevereiro, após ser acusado de tentar subornar uma testemunha da operação Caixa de Pandora para que ela modificasse o depoimento junto à PF.

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