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Outro caso

Ex-prefeito de Janiópolis deixa a prisão

O ex-prefeito de Janiópolis (no Centro-Oeste do Paraná) e atual chefe de gabinete da prefeitura da cidade, Júlio Batista Guimarães, foi liberado da prisão ontem. Guimarães, que ocupou o cargo de prefeito de Janiópolis na gestão 1997–2000, ficou preso durante uma semana, acusado pela dispensa de licitação para aquisição de combustíveis. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Civil na semana passada, enquanto participava de uma reunião na sede Comunidades dos Municípios de Campo Mourão (Comcam). Guimarães será processado pela prática do crime de dispensa ou inexigibilidade de licitação e, se condenado, pode ser obrigado a cumprir detenção de detenção de 3 a 5 anos, além de pagamento de multa. O Ministério Público recolheu provas, incluindo imagens e documentos, de que Batista autorizou a compra de combustíveis em um posto da cidade sem abertura de licitação. A suposta fraude teria ocorrido no inicio do mandato do atual prefeito José Domingos Poeira.

A Polícia Civil de Campo Mourão (no Centro-Oeste do Paraná) realizou ontem uma operação para apurar denúncias de fraudes em licitações na prefeitura de Luiziana. Uma das suspeitas da polícia é de que tenha havido irregularidades nas licitações de fornecimento de combustível para o município. Ontem, foram ouvidos o secretário municipal de Administração, Thiago Slongo, – sobrinho do atual prefeito, Mauro Slongo (PMDB) – e o ex-prefeito da cidade José Claudio Pol (PMDB).

A suspeita da polícia é de que postos da cidade tenham combinado preços para fraudar processos de licitação do municípios. O empresário Robson Luiz Pavlak, proprietário do Posto Tucano, confessou, em depoimento à Polícia Civil, que integra o esquema. Ele também confirmou que, desde janeiro, o seu posto fornece combustível para o município sem haver um contrato em vigência.

Pavlak disse à Gazeta do Povo que forneceu cerca de R$ 15 mil em óleo diesel em fevereiro para abastecer a frota municipal. Ele afirmou que contava que venceria a licitação para fornecimento de combustível para a prefeitura, marcada para ocorrer no dia 7, para receber o dinheiro. "Eu receberia, se desse tudo certo", disse.

Emergência

O secretário de Adminis­­­tração alegou que o abastecimento estava sendo realizado sem licitação porque a cidade está em situação de emergência. "Não houve período de transição entre o governo do ex-prefeito [atual secretário da Fazenda] e do atual [que também ocupava uma secretaria na gestão passada], não sendo possível preparar as licitações", justificou.

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