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A polícia está usando helicópteros e aparelhos GPS, que permitem localizações mais exatas, para combater um problema antigo: as plantações de maconha no Interior da Bahia.

De helicóptero, policiais procuram plantações de maconha no Vale do São Francisco. Quando uma área é identificada, a informação é enviada para as equipes que estão em terra. Na mesma hora, os agentes seguem para o local. O caminho é feito a pé em meio à caatinga, por trilhas abertas a golpes de facão.

Uma das equipes demorou uma hora para chegar a uma plantação de uma variedade de maconha originalmente trazida da Colômbia – uma espécie que rende dez vezes mais do que a brasileira.

A maioria das lavouras descobertas nos últimos dias está nas ilhas do Rio São Francisco e em áreas com projetos de irrigação do Ministério da Integração Nacional. Os criminosos reaproveitam a água usada no cultivo de uva e manga. "Se verificar que houve participação de colonos (beneficiados por programas do governo), eles vão perder suas terras. As terras serão expropriadas", afirma o delegado Alexandre Lucena, da Polícia Federal.

Prisão

No domingo, o "Fantástico" mostrou agricultores presos que deixaram de cultivar a terra para plantar maconha. Um homem admitiu que abandonou o plantio da cebola: "Eu plantava roça de cebola, mas perdi. Aí estava devendo e fui plantar (maconha) para ver se levava prejuízo. Não levei, e vi que não ia perder mais", disse ele à reportagem

As lavouras de droga foram descobertas na Operação Prometeu, da Polícia Federal. Em sete dias, os agentes destruíram mais de 1,2 milhão de pés de maconha nos estados da Bahia e de Pernambuco. Até a noite de segunda-feira (11), sete pessoas foram presas – entre elas um adolescente de 16 anos que havia sido contratado para cuidar de uma plantação.

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