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O senador Alvaro Dias (PSDB) é o único entre os 33 congressistas do estado com 100% de presença nos eventos promovidos pelo secretário da Representação do Paraná em Brasília, Eduardo Re­­­­quião. Alvaro esteve ontem em uma feijoada oferecida para divulgar produtos agrícolas paranaenses e, em maio, na reabertura do escritório paranaense na capital. Em ambos os casos, concedeu longas entrevistas à estatal Paraná Educativa. Ontem, o senador comeu na mesma mesa que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e o governador Ro­­­berto Requião. Alvaro e Re­­­quião trocaram poucas palavras durante o almoço, menos ainda sobre política. Antes da refeição, porém, degustaram ao mesmo tempo uma cachaça produzida em Morretes.

Aliás...

Eduardo Requião reclamou das notícias de que a feijoada seria apenas um evento de aproximação entre Alvaro Dias e o irmão Roberto. "Temos interesses muito maiores do que esse, como promover a integração da América Latina", justificou. Sete embaixadores participaram do almoço.

Em nome de Osmar

Único deputado federal presente no evento, Wilson Picler (PDT) fez questão de enfatizar o caráter político do encontro. "Entenda a minha presença como um gesto para que possamos estar juntos em 2010", disse o parlamentar a Requião. Até agora, o governador nega qualquer possibilidade de apoiar a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) para sucedê-lo.

Fim do silêncio

Depois de dois meses sem dar entrevistas coletivas, o presidente do Senado, José Sarney, cedeu ontem a pedidos de repórteres que cobrem as atividades da Casa e falou à imprensa por três vezes, em momentos diferentes. Foram conversas informais, apesar de Sarney ter acertado com representantes de alguns veículos de comunicação, no início do ano, após sua eleição para a presidência, que só falaria com jornalistas uma vez por semana, em seu gabinete, em horário marcado e com cadeiras para todos se sentarem.

Fim do privilégio

Juízes e integrantes do Ministério Público poderão ir para a prisão sem direito a cela especial. Isso se projeto que tira das duas categoria o privilégio passar no Congresso. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado ontem. Outros trabalhadores com curso superior já tinham perdido o benefício.

Fisiologismo

Promessas de renovação foram anunciadas e o auge da crise passou, mas a mudança de hábitos e práticas consideradas fisiológicas no Senado sofre resistências, inclusive dos próprios senadores. Em vez de comemorar o resultado da última licitação para contratação de serviços de limpeza, cujo valor caiu de R$ 15,6 milhões para R$ 8 milhões, a Casa vem postergando há três semanas a homologação do novo contrato. Nos bastidores há uma pressão para que parte dos funcionários terceirizados para essa área não seja demitida, como previsto no novo contrato.

Pinga-fogo

"Com esse fator, quem sonhou com cinco está ganhando dois salários. Não dá para comprar remédio. Nunca houve tanto suicídio entre idosos no Brasil. Os velhos têm vergonha porque o governo está acabando, garfando, roubando suas aposentadorias."

Mão Santa, senador (PMDB-PI), criticando a falta de reajuste acima da inflação para quem ganha mais de um salário mínimo de aposentadoria.

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