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A crise aérea que afeta o país há nove meses é do conhecimento de 77,9 por cento da população e a maioria das pessoas que se informaram sobre o assunto acredita que o governo tem como resolver o problema no curto prazo, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira.

Sondagem do instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostrou que 58,8 por cento dos que tomaram conhecimento da crise avaliam que o governo pode resolver a situação, contra 35,5 por cento que não acreditam em uma solução imediata para os problemas nos aeroportos.

O Brasil sofre a turbulência no setor aéreo desde setembro do ano passado, quando morreram 154 pessoas na colisão de um avião da Gol e um jato Legacy, no pior acidente na história da aviação do país. Os passageiros têm enfrentado atrasos, cancelamentos de vôos e enormes filas no aeroportos motivados por problemas no controle do tráfego aéreo.

Na sexta-feira, 14 controladores de vôo foram afastados e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou à Aeronáutica que colocasse "ordem na casa".

Apesar da crise ter voltado às manchetes dos jornais nos últimos dias, "houve um decréscimo de interesse pelo assunto", apontou Ricardo Guedes, responsável pela pesquisa. Em abril, 82 por cento dos entrevistados tinham conhecimento do tema, contra os 77,9 por cento de agora.

"A crise, que é da classe média, vai perdendo fôlego", acrescentou Guedes.

Dos que tomaram conhecimento, 67,2 por cento não conhecem ninguém que tenha sido prejudicado pela crise, enquanto 8,2 por cento foram prejudicados pessoalmente e outros 23,2 por cento conhecem alguém que tenha sido.

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 deste mês com 2.000 entrevistados, em 136 municípios do país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

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