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As declarações são fraternas, em tom cordial esperado no tratamento entre irmãos, mas nos bastidores políticos os senadores Alvaro e Osmar Dias estão medindo forças. Filiados em partidos diferentes, eles concorrem pelo apoio de lideranças políticas para definir qual dos dois será candidato ao governo do estado em 2006. Ambos são uníssonos: descartam qualquer possibilidade de uma disputa familiar nas urnas. Mas o confronto está acontecendo na arena pré-eleitoral.

O paradoxo é que os irmãos avisam que a decisão pela candidatura não é uma questão familiar, mas rejeitam qualquer possibilidade de divisão de forças. Portanto, terão de decidir, por algum método, qual deles será adversário de Roberto Requião (PMDB) na disputa pelo cargo no Palácio Iguaçu. A forma de escolha é apenas um dos vários pontos de discordância entre eles (veja quadro).

Alvaro tem a seu favor o fato de estar concluindo o mandato no Senado e de ter de escolher entre uma candidatura ao governo e uma tentativa de reeleição. A situação de Osmar é considerada mais cômoda, já que ele tem assegurados mais quatro anos em Brasília. Contudo, os apoiadores de Osmar defendem que o momento é propício para a candidatura ao governo e não querem ver repetido o cenário de 2002, com um novo duelo entre Requião e Alvaro.

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