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Técnicos da Secretaria da Fazenda lacraram nesta quarta-feira o Auto Posto Salu, na Liberdade, no centro de São Paulo, que vendia combustível adulterado para órgãos públicos como Tribunal de Justiça, Secretaria do Trabalho, Ministério Público Federal e Procon. A adulteração, flagrada pela operação "De Olho na Bomba", do governo estadual, era feita com adição de solvente ao combustível.

O posto funcionava na Rua Barão de Iguape, 793, e atendia ainda as frotas da Secretaria do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral, Ministérios da Saúde e da Educação, Departamento de Águas e Energia Elétrica e Tribunal Militar, segundo a Secretaria da Fazenda.

Não há informações exatas sobre quantos veículos foram abastecidos com o combustível irregular. Apenas a frota do Tribunal de Justiça possui cerca de 400 veículos.

As três primeiras amostras de combustível foram retiradas do posto dia 11 de julho. Segundo o Ministério Público Estadual, que também participou da denúncia estabelecimento, o laudo do exame, realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas, apontou a adulteração .

A direção do posto contestou o resultado e um novo exame foi realizado, dessa vez por peritos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O laudo, segundo a Secretaria da Fazenda, mais uma vez constatou a adulteração e a licença do posto para vender combustível foi cassada.

As três bombas de combustível do estabelecimento foram lacradas na manhã de ontem. Foi a 169ª vez que uma lacração foi realizada pela secretaria durante a operação "De Olho na Bomba", iniciada em abril de 2005.

O Ministério Público Federal, o Tribunal Regional Eleitoral, o Tribunal e a Secretaria de Justiça confirmaram ter sido vítimas do crime.

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