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Crítica interna do conservadorismo da política monetária do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e expoente do grupo dos desenvolvimentistas nos sete anos em que foi ministra do governo Lula, a pré-candidata petista à Pre­sidência, Dilma Rousseff, incorporou ao discurso de campanha uma postura pragmática na condução da política econômica. Segundo os aliados, o objetivo foi tranquilizar e dar segurança aos analistas de mercado e investidores.

A estratégia foi decidida pela coordenação de campanha para evitar especulações sobre um eventual "risco-Dilma". O alerta interno foi feito pelo deputado Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda e integrante do comando da campanha petista, que lembrou das dificuldades enfrentadas na campanha de 2002, quando o PT teve de fazer a "Carta aos Brasileiros" para afastar o chamado "risco-Lula".

Apesar de o PT avaliar que a situação política e econômica atual é diferente da vivida na primeira eleição de Lula — já que no governo o partido mostrou alto grau de confiabilidade —, a campanha de Dilma tenta evitar qualquer tipo de turbulência. Por isso, tem procurado vincular sua imagem à de Meirelles e a de Palocci.

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