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O deputado federal paranaense César Silvestri, único representante do PPS na Comissão de Agricultura da Câmara, encabeçou junto à bancada uma posição oficial do partido pedindo providências urgentes do governo federal em relação à febre aftosa, que chegou ao Paraná. Os deputados reivindicam a liberação imediata de todos os recursos do Ministério da Agricultura contingenciados pelo Ministério do Planejamento para combater o problema em caráter emergencial e impedir o aparecimento de novos casos.

O deputado César Silvestri afirma que já havia alertado no primeiro semestre do ano para o risco do país enfrentar problemas na área de sanidade animal quando o governo sinalizou com cortes no Orçamento da União para programas de prevenção da doença, que chegaram a R$ 111 milhões, além de gastos supérfluos e aplicação indevida de recursos do programa contra a febre aftosa.

"O governo Lula trocou o certificado de área livre de aftosa por um atestado de incompetência", disse Silvestri. "O Brasil exportou US$ 3 bilhões em carne e o governo Lula deixou flanco aberto para um prejuízo de US$ 1 bilhão para a economia brasileira", comparou.

Apesar dos insistentes apelos do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para o descontingenciamento dos recursos de sua pasta, César Silvestri avalia que o Ministério da Fazenda foi "insensível" por não liberar os recursos necessários para o setor.

O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, segundo César Silvestri, revela que 70% do dinheiro liberado em 2005 para o combate a doença foi gasto com o pagamento de passagens e diárias para os funcionários do Ministério da Agricultura.

Para esclarecer os gastos indevidos, a bancada exige no documento a apuração pela Polícia Federal e Ministério Público Federal das responsabilidades pelo aparecimento dos focos da doença no Mato Grosso do Sul e no Paraná e a punição dos culpados.

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