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Sandro Mabel: “Prefiro morrer em pé do que viver acorrentado agachado” | Brizza Cavalcante/Agencia Camara
Sandro Mabel: “Prefiro morrer em pé do que viver acorrentado agachado”| Foto: Brizza Cavalcante/Agencia Camara

PSol vai para o bate-chapa contra Sarney

O senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) anunciou ontem que se­­rá candidato na disputa pela presidência do Senado para "apresentar uma alternativa" ao candidato à reeleição, José Sarney (PMDB-AP).

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Brasília - O presidente nacional do PR (Partido da República) e ministro dos Transportes, Alfredo Nasci­­mento, anunciou ontem que a le­­genda decidiu expulsar o deputado Sandro Mabel caso ele insista em manter a sua candidatura à presidência da Câmara Federal, cuja eleição será hoje. Na sexta-fei­­ra, a executiva do PR, legenda que faz parte da base de apoio da presidente Dilma Rousseff, fechou questão para apoiar a candidatura do petista Marco Maia à presidência da Câmara. A ameaça a Mabel, embora feita pelo PR, agrada ao Pa­­lácio do Planalto, preocupado em não ter um nome confiável no comando do Legislativo.

"Vai ter uma abertura de processo, com o objetivo de expulsá-lo do partido. Não é um ultimato, é uma decisão do partido", disse Nas­­cimento. Se for expulso, Mabel perderá a cadeira de deputado, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que o mandato pertence ao partido e não à pessoa.

O PR, que fechou com Maia, deve ganhar um cargo na Mesa Diretora caso o petista seja eleito. Já foi decidido que o deputado Inocêncio Oliveira será o candidato do partido para ocupar a terceira-secretaria da Câmara.

Carta a Dilma

Ontem, Mabel voltou a afirmar que manterá a can didatura, apesar da ameaça do partido. "Minha candidatura está mantida. Prefiro morrer em pé do que viver acorrentado agachado. É uma disputa que vai até o fim", disse ele.

Mabel ainda entregou nesta segunda-feira uma carta endereçada à presidente Dilma Rousseff. No texto, ele pede à presidente, que estava em viagem à Argentina, para que mantenha todas as emendas individuais dos deputados em sua integralidade, não permitindo que nenhum centavo seja cortado. Na carta, Mabel cita que a ministra do Planejamento, Miriam Bel­­chior, anunciou na semana passada um corte de 50% nas emendas individuais dos parlamentares no orçamento de 2011, além de obras do Plano de Aceleração do Cresci­­mento (PAC).

Na carta, oO deputado afirma ainda que a própria Dilma desautorizou a ministra e disse que não haveria cortes nos recursos destinados ao PAC. "Pois bem, senhora presidenta, as emendas individuais são ‘o PAC da Câmara dos Deputados’, pois é com esses recursos que são atendidos municípios pequenos e longínquos, à margem dos grandes projetos e obras estruturantes do governo federal."

A luta pela manutenção da integralidade das emendas individuais ao orçamento é um tema caro aos deputados do chamado baixo clero da Câmara – parlamentares de pouca expressão dentro do Legislativo. As emendas costumam ser a grande vitrine política dos deputados do baixo clero

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