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De todos os pedidos de interesse do estado levados à União, a prioridade do governo é resolver o problema dos títulos de precatórios de Santa Catarina, Osasco e Guarulhos. Uma primeira reunião entre a equipe técnica da Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, realizada na quinta e sexta-feira passada, iniciou as conversações para tentar resolver o impasse. Ainda não há decisão.

Durante o processo de saneamento do Banestado, o estado do Paraná assumiu compromisso de compra dos títulos. A Secretaria do Tesouro Nacional, o Banco Central e o Senado aprovaram que Guarulhos, Osasco, Pernambuco, Alagoas e Santa Catarina emitissem esses títulos para o pagamento de dívidas e o Banestado, que já estava em processo de pré-falência, teve de adquiri-los no valor de R$ 500 milhões. O Paraná assumiu esses precatórios com a promessa de pagar ao Banestado, dando ações da Copel como garantia. Desde que assumiu o governo, Requião pede que a União assuma esses títulos.

No ano passado, a Secretaria do Tesouro Nacional começou a cobrar multa do Paraná de R$ 7,5 milhões por mês, pelo não pagamos dos títulos. Essa multa foi motivo da bronca de Requião contra Lula, que fez com que o governador tirasse seu apoio ao presidente. Na primeira conversa entre os dois, em novembro, depois da reeleição de ambos, os precatórios foi assunto em pauta. Lula prometeu enviar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, para discutir as necessidades de investimentos federais no Paraná e definir as pendências existentes nas parcerias entre governos federal e estadual. A ministra viria no dia 11 de dezembro, mas teve problemas de agenda. A visita dela ainda é esperada pelo governo, para o início do próximo ano.

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