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Maringá – Um mês após o início da greve, os servidores municipais sentiram no bolso o efeito da paralisação. Cerca de 1,7 mil funcionários da prefeitura de Maringá sofreram descontos no pagamento, que foi depositado pela prefeitura na noite da última sexta-feira. Foram descontados, em média, 16 dias parados, mas alguns servidores, ligados ao comando de greve, tiveram todos os dias do mês descontados.

A situação preocupa Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), que distribuiu ontem 300 cestas básicas para os grevistas. O funcionário da Secretaria de Transportes (Setran), Josué Amaro, foi um dos servidores que preencheram o cadastro para receber o benefício. "Eu estava de férias entre 11 de maio a 10 de junho e não recebi nada do meu pagamento", diz ele. O Sismmar pretende arrecadar aproximadamente mil cestas básicas.

Como a legalidade da greve ainda não foi julgada pela Justiça, o sindicato entrou com uma ação ontem para pedir a liberação da folha de pagamento. Segundo o comando de greve, houve desconto discriminatório nos salários, pois servidores que não aderiram à paralisação tiveram o salário cortado, enquanto alguns grevistas receberam o pagamento integral. "Eu estou na greve desde o primeiro dia e meu pagamento foi feito", conta Rosa de Jesus Moreira, funcionária da Secretaria de Educação.

Já o funcionário da Secretaria de Serviços Públicos (SMSP), Elenildo dos Santos reclama que está há dois meses em licença médica e teve 128 horas apontadas como falta em seu holerite, gerando um desconto de R$ 277. O sindicato orienta aos servidores a fazer cópias de documentos para que o jurídico possa cobrar da prefeitura os pagamentos corretos.

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