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Embora tenha detectado o início do deslizamento na encosta do Túnel Rebouças por volta das 17h de terça-feira, a prefeitura nada fez para evitar, por meio da informação, o caos no dia seguinte. As concessionárias que operam metrô, trens e barcas não foram avisadas da interdição da principal ligação viária da cidade. A Polícia Militar também não foi acionada para que pudesse planejar um esquema de emergência para o trânsito. O secretário municipal de Obras, Eider Dantas, disse que a reabertura de uma das pistas do Túnel Rebouças deve acontecer somente em uma semana . Até lá, o carioca precisará de muita paciência e as autoridades pedem que ele mude sua rotina e use mais o transporte público.

População critica 'sumiço' de guardas municipais

A Rio-Ônibus só foi avisada da interdição na manhã de quarta. A entidade, então, teria avisado às empresas de ônibus que têm linhas passando pelo Túnel Rebouças. O trajeto desses ônibus foi desviado para o Túnel Santa Bárbara. Uma das poucas concessionárias que disse ter sido avisada foi a Ponte S/A, que administra a Ponte Rio-Niterói. O aviso, que chegou às 23h30m de anteontem, foi repassado aos usuários através dos painéis eletrônicos da ponte.

Apesar de ter sido avisada pela prefeitura, a Guarda Municipal não foi poupada de críticas. Nas ruas, os motoristas reclamavam da falta de agentes para ajudar na orientação do trânsito. Por causa disso, em vários pontos, houve nós provocados pelo avanço de sinais e cruzamentos interrompidos.

- Você não encontra na rua nenhuma autoridade para fazer com que os cruzamentos fiquem livres. Não vi um guarda, um policial militar no caminho. Eles desaparecem no momento em que mais precisamos deles - disse Marcus Vinícius Seixas, presidente da Associação de Moradores de Laranjeiras (Amal).

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